Quem nos pediu para acudir-lhe contou que tinha sido o que se dizia dono dela a partir-lhe a pata com as próprias mãos para evitar que saltasse.
Pode ser que a crueldade com aqueles que não podem defender-se venha um dia a ser efectivamente punida. Pode ser que quem tanto mal faz não receba jamais qualquer bem.
A nós cabe-nos todos os dias tratar de almas e corpos atormentados, zelar para que os ossos antes partidos voltem a unir-se, as feridas abertas sarem e o medo que assola os olhos destes animais que, não sendo humanos, sentem e sofrem, um dia possa ir-se embora de vez.
A patinha da Catita está curada. Não voltará a ser o que era antes da fractura. Não pousa como as demais no chão. Mas é funcional. E a Catita já brinca e salta e, às vezes, parece rir.
A Catita está disponível para adopção.
Ajude-nos a continuar o trabalho de recuperação de animais abandonados e maltratados. As dívidas a hospitais e clínicas veterinárias avolumam-se e só conseguiremos continuar com a ajuda de todos. Se puder, doe.
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